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Virada ambiental promove cuidado e vida longa ao Cerrado

Virada ambiental promove cuidado e vida longa ao Cerrado

Considerado como a “Caixa d’água do Brasil”, do bioma Cerrado saem 08 das 12 bacias hidrográficas brasileiras. O título não é à toa.

Ele é considerado um dos cinco grandes biomas do país e cobre cerca de 25% do território nacional passando por Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, oeste de Minas Gerais, Distrito Federal, oeste da Bahia, sul do Maranhão, oeste do Piauí e porções do estado de São Paulo.

A riqueza da biodiversidade no local é uma das maiores no mundo. Estima-se que o bioma possua mais de 6 mil espécies de árvores, 800 espécies de aves e acredita-se que mais de 40% das espécies lenhosas e 50% das abelhas sejam endêmicas, ou seja, exclusivas desta região.
Mas o avanço do desmatamento sobre o Cerrado tem preocupado muita gente.

O assunto não é novidade, principalmente para o professor Emiliano Lobo de Godoi, da Escola de Engenharia Civil e Ambiental (EECA/UFG), que há mais de 20 anos trabalha em projetos na área ambiental e mais recentemente, em 2019, lançou e coordena o projeto de extensão da UFG, Virada Ambiental.

O programa em sua essência pretende sensibilizar toda a sociedade goiana para a necessidade do plantio de espécies nativas do Cerrado e desde que começou já plantou mais de 1 milhão de mudas.

O Dia do “D” acontece nesta quinta-feira, 22, mas durante todo o ano pessoas físicas, jurídicas, associações, federações, prefeituras, secretarias do governo estadual plantam mudas nativas do Cerrado. Este ano, cerca de 240 mil mudas de Ipê, Jacarandá, Aroeira e Jatobá devem ser incorporadas à natureza.

A Virada Ambiental é só uma das inúmeras formas de proteger este importante bioma. O que você já fez pelo Cerrado, hoje?

Foto: Banco de imagens
Redação: Celebra Goiás

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