Ao longo da vida, com trabalho, esforço e até por um golpe de sorte, a maioria das pessoas acumula patrimônio que vai possibilitar viver com um pouco mais de tranquilidade.
Mas também é importante falar sobre com quem ficará cada item quando o dono desses bens não estiver mais aqui.
Uma conversa informal entre cônjuge, pais, filhos ou parentes próximos é suficiente para essa decisão, mas a confecção do testamento é a forma mais segura e legítima de respeitar o último desejo.
E se a pessoa que parte sempre foi muito ligada a questões sociais e por algum motivo não teve tempo ou conhecimento para expressar esse sentimento e deixar sua contribuição mesmo no pós-morte?
Por isso, um movimento iniciado em 2017 pelo Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo – está ganhando cada vez mais força: o Legado ou Testamento Solidário.
O documento consiste em o testador incluir em seu testamento o patrimônio doado e a entidade filantrópica beneficiada escolhida por ele.
Qualquer pessoa com mais de 16 anos em plena capacidade e condições de expressar sua vontade perante o tabelião, acompanhada de duas testemunhas (sem ser parentes) pode fazer esse tipo de documento e realizar seu último desejo de ajudar o próximo.
A certidão é arquivada no Registro Central de Testamentos, local obrigatoriamente consultado para processar inventários judiciais e guardar escrituras públicas de inventários.
Hoje é possível fazer essa doação para várias entidades que inclusive estimulam as pessoas a ajudar desta forma. E você não precisa ser multimilionário para ajudar. Qualquer quantidade é bem-vinda.
Se você quer conhecer mais sobre o assunto, acesse: legadosolidario.com.br/
Redação: Celebra Goiás
Foto: Banco de imagem
