Sentar -se à mesa pode ser também uma viagem cultural. Muitos dos ingredientes que usamos nos preparos dos pratos e como preparamos esses alimentos contam histórias que remetem nossa ancestralidade e costumes.
Não à toa vários deles já se tornaram patrimônio cultural e imaterial do estado. E vários municípios tratam o tema com a mesma preocupação. Conheça alguns pratos que já têm o título.
Chica Doida – Patrimônio Cultural e Imaterial de Goiás
A receita tem cerca de 70 anos e foi criada pelo casal Petronilha Ferreira Cabral e João Batista da Rocha, em Quirinópolis, depois que a palha para fazer a pamonha acabou e com um incremento de cebola, alho, sal, queijo, linguiça, jiló e muita pimenta adicionada pela vizinha Francisca, a massa virou a “Chica Doida”. O título de reconhecimento é de abril de 2022.
Pamonha – Patrimônio Cultural e Imaterial de Goiás
Prato feito com milho ralado e cozido, a pamonha reúne a família na hora de fazer e comer. Quente ou fria, salgada ou doce ela tem suas derivações e nomes.
A moda, com linguiça e queijo, outras com frango e queijo ou com jiló. Em dias de chuva e frio desaparece das lojas em questão de minutos e quando o preço do milho aumenta causa preocupação. Pelo menos 1 vez por semana está no prato do goiano e por isso, em abril de 2021 a iguaria passou a ser protegida por força de lei.
Pit Dog – Patrimônio Cultural e Imaterial de Goiás
Uma composição que atende ao tamanho da fome e oferece proteína, carboidrato e vegetais, e às vezes até fruta, em apenas uma refeição, o X-Tudo é um dos pratos oferecidos pelos Pit Dogs espalhados pelo estado.
E essa cultura culinária presente em nossas vidas desde a década de 1960 também se tornou Patrimônio depois que uma lei foi sancionada em outubro de 2020.
Existem outros pratos que também receberam o título, como o Alfenim, doce típico da cidade de Goiás e Queijo Cabacinha. Outros ainda estão em fase de discussão e aprovação na Assembleia Legislativa de Goiás.
Foto: Banco de imagens
Redação: Celebra Goiás
