Em 2023, o mercado imobiliário brasileiro apresentou crescimento moderado, influenciado por fatores econômicos e políticas habitacionais. Apesar da alta inflação e das taxas de juros, a demanda por imóveis continuou a crescer devido à recuperação da renda e ao aumento da ocupação.
A taxa Selic, que estava em 13,75% ao ano no início de 2023, elevou os custos de financiamento, impactando as decisões de compra. No entanto, havia expectativas de queda gradual da Selic ao longo do ano, o que poderia aliviar o mercado de crédito.
Os preços dos imóveis residenciais, após um aumento significativo em 2022, começaram a desacelerar em 2023. As projeções indicavam um crescimento alinhado com a inflação. Cidades como Vitória e Balneário Camboriú destacaram-se com aumentos de preços, enquanto áreas como Canoas, no Rio Grande do Sul, registraram queda.
As revisões dos Planos Diretores em cidades como São Paulo e Florianópolis impulsionaram o desenvolvimento urbano e atraíram novos investimentos. Essas revisões visam criar áreas residenciais mais sustentáveis, alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Apesar dos desafios econômicos e da alta dos juros, o mercado manteve otimismo, apoiado na estabilidade das negociações e na demanda contínua por moradias, especialmente em segmentos como imóveis compactos para jovens e casas maiores para famílias.
Em resumo, o mercado imobiliário brasileiro em 2023 demonstrou resiliência e capacidade de adaptação, com expectativas de crescimento moderado ajustado às condições econômicas vigentes.
Redação Celebra Goiás