Quando se fala em música clássica é quase unânime a opinião de que a Sinfonia n.º 9 de Ludwig van Beethoven (1770 – 1827) é uma das mais belas composições conhecidas até hoje.
Mas para executar uma obra prima, que como conta a história foi composta com Beethoven já surdo, é necessário um número de pessoas que muito provavelmente você não verá na maior banda de rock ou pop que já subiu ao palco. Normalmente uma orquestra é composta por cerca de 100 músicos.
Os instrumentos de cordas – que podem ou não ter pianos e ou harpas – somam entre primeiros e segundos violinos, contrabaixos, violoncelos e violas cerca de 62 elementos.
O grupo de sopro é dividido em dois grupos: os de metal com 15 instrumentos e os de madeira que podem chegar a 16.
Dentro da orquestra, o grupo que tem maior variação é o de percussão. Normalmente os instrumentos são triângulos, pratos, xilofone, gongo, bumbos, tímpanos, tambores, e outros instrumentos.
Mas a pergunta que não quer calar é: Como organizar todo mundo no palco?
Na primeira fileira ficam os primeiros, os segundos violinos e outros instrumentos de cordas maiores, como violoncelos. Os contrabaixos ficam mais atrás. Quando há piano ou harpa, ficam posicionados logo atrás dos primeiros violinos.
O grupo de sopro fica nas fileiras seguintes da região central do palco, os instrumentos de metal mais ao fundo e os de percussão ficam nas últimas fileiras do palco. E por fim, o grande fio condutor de todos esses grupos, o maestro, fica na frente de todos os instrumentos e músicos, bem no centro do palco.
Essa formação é um padrão usado mundialmente e é bem provável que quando Beethoven compôs a nona sinfonia ela já era usada. E não é à toa.
É preciso avaliar quais instrumentos têm mais força na sonoridade e podem atrapalhar os instrumentos que têm menor sonoridade.
Agora que você já sabe como funciona uma orquestra, corra no seu tocador de playlist e aprecie, sem moderação, essa obra prima da música clássica mundial.
Redação: Celebra Goiás
Foto: Banco de imagens