Em 2017, no Rio de Janeiro, uma das mulheres do grupo de amigas formado por Bárbara Menchaise, Aisha Jacob, Julia Parucker, Luiza Borges Campos e Nandi Barbosa, sofreu abuso em um samba pouco antes do carnaval.
Sem aceitar a situação, elas se juntaram, arrecadaram dinheiro e confeccionaram 4 mil tatuagens com a expressão ‘não é não’ e distribuíram no carnaval daquele ano apenas para mulheres como forma de conscientizá-las sobre seus direitos e mostrar aos homens os limites. Nascia o movimento “Não é não” que pode ser aplicado em qualquer lugar e em qualquer momento da vida.
Mas na prática, no dia a dia, dentro de casa ou no trabalho, você sabe a diferença entre assédio, importunação ou estupro?
Assédio
Constranger alguém com intuito de obter vantagem sexual se favorecendo da sua confiança como superior da vítima. Costuma acontecer em relações onde uma pessoa exerce alguma autoridade sobre o outro, como por exemplo, chefe e funcionário, professor e aluno.
Importunação
Nesta situação não há violência e nem grave ameaça contra a vítima. O beijo roubado, a apalpada sem consentimento, o comentário vexatório, a insistência da proximidade são considerados importunação, pois a vítima não consente aquele contato.
Estupro
O crime de estupro é qualquer conduta, com emprego de violência ou grave ameaça, que atente contra a dignidade e a liberdade sexual de alguém. E neste caso, a ausência de consentimento da vítima caracteriza esse crime que pode ter a penetração ou não durante o ato.
Tanto o assédio, a importunação ou o estupro são crimes previstos no Código Penal e no último caso, as penas variam de 6 a 10 anos de prisão, que podem ser agravadas caso o crime resulte em morte, lesões corporais graves ou seja praticado contra adolescentes de 14 a 18 anos incompletos.
Se você conhece alguém, ou você foi, ou é vítima de algum desses crimes, procure a polícia no telefone 190 ou ligue no 180 para receber todas as orientações e apoio.
Foto: Banco de imagens
Redação: Celebra Goiás
