Diferente da pintura a óleo dos quadros clássicos que ficam expostos em grandes museus, o grafite usa látex e tinta spray e suas telas são as paredes, edifícios, ruas e etc.
Usado como crítica social, essas intervenções conversam com a sociedade, colorem e abraçam a cidade que às vezes é fria e distante.
Em Goiânia, paredões, prédios e muros se destacam com imagens que saltam aos olhos. Mas não há nada parecido com o Beco da Codorna. O lugar que fica na região central da cidade é um museu de arte urbana a céu aberto com paredes coloridas por obras de arte feitas por diversos grafiteiros.
Dentre os nomes de Goiânia que assinam as paredes do Beco estão, Iowa, Tchella, Selon, Cacto, Wes Gama, Decy, Kaso.
Mas o espaço é democrático e artistas de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Distrito Federal e até do Chile assinam obras que deixam não só os olhos alegres, mas a alma.
Arte urbana em viadutos da capital
Em maio deste ano a prefeitura de Goiânia realizou o projeto Arte Urbana no viaduto da T-63. Com 12 artistas, sendo 6 homens e 6 mulheres, o local recebeu ilustração e ficou de visual novo.
Grafite é patrimônio público e urbano de Goiânia
Em julho de 2022, o prefeito Rogério Cruz sancionou o Projeto de Lei do vereador Marlon Teixeira (Cidadania) que reconhecia o grafite e o muralismo como manifestações artísticas de valor cultural e urbano.
A partir de então o grafite tornou-se patrimônio da capital sendo protegido por lei.
Agora, todas as vezes que você sair pelas ruas de Goiânia, aproveite para admirar o nosso patrimônio: Os grafites!
Redação: Celebra Goiás
Foto: Banco de imagens
